terça-feira, 30 de abril de 2013

Pixinguinha

Acrílico sobre vinil
--------------------------------------------------------------------
Nome: Alfredo da Rocha Viana Filho
Naturalidade: Rio de Janeiro / RJ – Brasil
¤ - 23/04/1897           † - 17/02/1973
--------------------------------------------------------------------

Pixinguinha foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro, considerado como um dos maiores compositores da música popular brasileira e que contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Ganhou o apelido após contrair "bexiga" (nome popular da varíola), e foi chamado pelos colegas de ‘bexiguinha’, que acabou virando ‘pixinguinha’. Filho do flautista Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios e colecionador de partituras de choros antigos, Pixinguinha aprendeu música em casa numa família com vários irmãos músicos. Seu irmão, Otávio Viana (China), conseguiu o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.


Pixinguinha integrou o famoso grupo “Caxangá”, com Donga (autor do primeiro samba gravado da história) e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto “Oito batutas”, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.

Conjunto "Oito Batutas", com Jacob Palmieri, Donga, José Alves Lima, Nélson Alves, Raúl Palmieri, Luiz Pinto da Silva, China e Pixinguinha.
Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca. Admirado por grandes nomes da época como Ruy Barbosa, Villa Lobos, Ernesto Nazareth, Louis Armstrong, entre outros, Pixinguinha é um nome essencial na história da MPB.

Pixinguinha e Louis Armstrong
No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada uma lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello. Pixinguinha faleceu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho de um batizado.

Veja abaixo este raríssimo documentário com o próprio Pixinguinha, em 1969, contando um pouco sobre sua vida e, como não poderia deixar de ser, tocando também.


Fonte: Wikipedia
Imagens: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário, que será sempre bem vindo. Responderei assim que possível!