quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vinícius de Moraes

Acrílico sobre vinil - 2011
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Nome: Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes
Naturalidade: Rio de Janeiro / RJ – Brasil
¤ - 19/10/1913           † - 09/07/1980
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Vinícius de Moraes foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor. Filho da pianista amadora Lídia Cruz e do funcionário público, poeta e violonista amador Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, Vinícius foi o segundo de quatro filhos. Seu pai não poupou a admiração pelo latim nem mesmo no nome dos filhos, algo que depois foi “corrigido” pelo próprio Marcus Vinitius, que simplificou seu nome para Vinícius de Moraes. Desde muito cedo já demonstrava interesse pela poesia. Passou a cantar no coral e a montar pequenas peças de teatro, no colégio de padres jesuítas. No curso de Ciências Jurídicas e Sociais, na Faculdade de Direito do Catete (hoje integrada a UERJ), conheceu e se tornou amigo do romancista Otávio Faria, que o incentivou na sua vocação literária. Foi amigo dos poetas Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade e sua obra literária era considerada muito promissora por Carlos Drummond de Andrade.

Em 1943, foi aprovado no concurso do Ministério das Relações Exteriores, assumindo o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Em 1950 retornou ao Brasil e atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde fazia animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Hollanda, pai do compositor Chico Buarque, que mais tarde também foi parceiro. Começou a se tornar prestigiado com sua peça “Orfeu da Conceição” (1956), período em que estreitou relações com Tom Jobim. A partir desta época, além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar. Em 1958, foi um dos criadores da Bossa Nova, junto com Tom Jobim, João Gilberto, entre outros, movimento que teve sua pedra fundamental estabelecida com o lançamento do álbum “Canção do Amor Demais” de Elizeth Cardoso. Nos anos 60 viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas 60 composições de sua autoria.

Na década de 70, já consagrado, fez parceria com o compositor e violonista Toquinho, lançando vários álbuns e livros de grande sucesso. Fez parcerias com muitos artistas, como Adoniran Barbosa, Pixinguinha, Carlos Lyra e Baden Powell. Na madrugada de 09 de julho de 1980, passou mal na banheira da casa onde morava e faleceu pouco depois. O “poetinha” (apelido dado por Tom Jobim) foi um boêmio inveterado, apreciador de uísque e um grande conquistador no campo amoroso… casou-se nove vezes. Em 2010, a Câmara dos Deputados aprovou a promoção póstuma do poeta ao cargo de “ministro de primeira classe” do Ministério dos Negócios Estrangeiros, equivalente ao cargo mais alto da carreira diplomática.

Segue abaixo uma parte do documentário Mosaicos sobre a vida do poetinha Vinícius de Moraes.


Fonte: Wikipedia
Imagens: Google

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