terça-feira, 8 de julho de 2014

Chico Buarque

Acrílico sobre vinil
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Nome: Francisco Buarque de Hollanda
Naturalidade: Rio de Janeiro / RJ – Brasil
¤ - 19/06/1944
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Chico Buarque, além de dramaturgo e escritor brasileiro, é também conhecido como um dos maiores nomes da música popular brasileira. Sua vasta discografia conta discos consagrados e considerados essenciais no acervo de qualquer colecionador que se preze. É compositor de “Construção”, considerada uma das melhores músicas brasileiras já feitas. Desde muito jovem, Chico conquistou reconhecimento de crítica e público tão logo os primeiros trabalhos foram apresentados. Foi parceiro como compositor e intérprete de vários artistas da MPB como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Toquinho, Milton Nascimento e Caetano Veloso. Na carreira literária, ganhou três Prêmios Jabuti como “Melhor Romance” em 1992 com “Estorvo” e o de “Livro do Ano”, tanto pelo livro “Budapeste”, de 2004, como por “Leite Derramado”, em 2010. Foi casado por 33 anos com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas.

Chico é filho de Sérgio Buarque de Holanda, um importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia Cesário Alvim, pintora e pianista. Nasceu no Rio de Janeiro, mas mudou-se ainda novo para São Paulo, quando o pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. Chico sempre revelou interesse pela música, muito reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini. Em 1953, o pai do cantor foi convidado para lecionar na Universidade de Roma e a família muda-se para a Itália, onde ficou até 1960.

Chico Buarque e o grupo MPB-4, em apresentação num Festival
Ao voltar para o Brasil, iniciou sua carreira como escritor (1962) e no ano seguinte, cursou arquitetura na Universidade de São Paulo, mas largou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística, época em que conheceu Elis Regina. Em 1966 ganhou destaque como cantor ao lançar seu primeiro álbum e vencer o Festival de Música Popular Brasileira com a música “A Banda”. Suas canções desta época mostram algumas influências de compositores importantes como Noel Rosa e Ismael Silva. Participou dos festivais seguintes, inclusive vencendo a edição de 1968 com a canção “Sabiá”, apesar da contestação do público, que preferiu a canção de Geraldo Vandré.

Manuel Bandeira, Chico Buarque, Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Socialista declarado, auto exilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar, tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Foi alvo preferencial da ditadura, com peças e diversas músicas censuradas. Chamou também a atenção por canções onde retratava temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza. O cantor nunca se negou a oferecer composições originais a seus amigos cantores. Muitas dessas passaram a ter versões definitivas em outras vozes.

Chico Buarque participando de um protesto, em junho de 1968
Veja a seguir o vídeo da música "Cálice", feita em parceria com Gilberto Gil e lançada em 1978, e que foi considerada subversiva pelos órgãos da ditadura militar da época por fazer um claro trocadilho entre a palavra "cálice", ambientada num contexto bíblico na letra da música, e a palavra "cale-se", representando a ação do regime repressor dos militares contra qualquer liberdade de expressão.


Fonte: Wikipedia
Imagens: Google

Um comentário:

  1. Olá Eduardo obrigada pela visita e por ser tão gentil.
    Adorei a ideia da pintura no vinil, fantástica, sucesso pra vc.
    Bjs,
    Cris

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